REPRESENTAÇÕES E FUNÇÕES

Postado em 18 de abril de 2013,por Emanuela Oliveira.
  

I. VISÃO GERAL


FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS



         As proteínas determinam a forma e a estrutura das células e coordenam quase todos os processos vitais. 


        As funções das proteínas são específicas a cada uma delas e permitem às células manter sua integridade, defender-se de agentes externos, reparar danos, controlar e regular funções celulares, etc. Todas as proteínas desempenham sua função da mesma maneira: por união seletiva a moléculas. Algumas proteínas, como as estruturais, se agregam a outras moléculas da mesma proteína para originar uma estrutura maior. Outras proteínas se agregam a moléculas diferentes: os anticorpos se unem aos antígenos específicos, a hemoglobina ao oxigênio, as enzimas a seus substratos, os reguladores da expressão gênica ao DNA, os hormônios a seus receptores específicos, etc. 

Abaixo estão relacionados alguns exemplos de proteínas e as funções que desempenham:



  • Função estrutural : colágeno,elastina e queratina; 
  • Função enzimática: ligases e ácidos graxos e glicerol; 
  • Função hormonal: insulina,taxa de glicose no sangue e hormônio do crescimento; 
  • Função de defesa: anticorpos; 
  • Função nutritiva: fontes de aminoácidos; 
  • Função de transporte: hemoglobina. 


                                              



FONTES :

http://www.ufpel.edu.br/






Postado em 25 de abril por Emanuela Oliveira.


Função Estrutural: COLÁGENO !!!

      O colágeno é uma classe bastante abundante de proteínas formadas por aminoácidos no organismo humano.Ele tem a função de manter as células unidas e é o principal componentes proteico de órgãos como a pele,cartilagens e ossos. 
      A  produção de colágeno é o resultado de uma complexa sequência de eventos bioquímicos no interior das células. Pelo fato de o colágeno ser produzido naturalmente pelo nosso organismo,ele pode ter uma produção diminuída ou exagerada,causando alguns danos á nossa saúde.
   A deficiência de colágenos,também chamada de colagenose,acarreta problemas como: má formação óssea, rigidez muscular,problemas com o crescimento, inflamação nas juntas musculares,doenças cutâneas,em outros.
     O colágeno é um tipo de proteína.Uma de suas principais funções é formar fibras que dão sustentação á pele (para quem se exercita,contribui também na formação dos músculos). Extraído do osso e ada cartilagem do boi,o colágeno passa pelo processo de hidrólise (quebra das moléculas de proteínas), para ser mais facilmente absorvida pelo organismo.


               





FONTES:
Artigo científico e publicações da dermatologista Dra. Marcela Gomez -SP.





Publicado em 03 de maio de 2013 por Emanuela Oliveira.


Doença do colágeno:


      Defeitos em qual quer um dos muitos passos da síntese das fibras do colágeno podem resultar em doenças genéticas envolvendo a incapacidade do colágeno em formar fibras e,dessa forma ,prover os tecidos com a necessária resistência à tensão normalmente promovida pelo colágeno. Mais de 1.000 mutações foram identificadas em 22 genes que codificam 12 tipos de colágeno.  Tendo como exemplo a Síndrome de Ehlers- Danlos (EDS).



Síndrome de Ehlers- Donlos (EDS):

      Essa doença é constituída por um grupo heterogênico de desordens generalizadas do tecido conectivo ,resultantes de erros inatos do metabolismo das moléculas de fibrilas de colágeno. A EDS pode resultar da deficiência de enzimas que processam o colágeno ou de mutações na sequência de aminoácidos do colágeno dos tipos I,II ou V. As mutações clinicamente mais importantes são encontradas nos genes para o colágeno do tipo III. O colágeno contendo cadeias mutantes não é secretado,e é degradado ou acumulado em grande quantidade nos compartimentos intracelular. Uma vez que o colágeno do tipo III é um importante componente das artérias ,podem ocorrer problemas vascular letais.


Nota: Embora o colágeno do tipo III seja apenas um componente menor das fibrilas do colágenos de pele,por razões desconhecidas os pacientes com EDS também apresentam defeitos  nas fibrilas de colágenos do tipo I. Isso resulta em pele elástica e articulações frouxas.



FONTE:

 CHAMPE,HARVEY,FERRIER, Bioquímica, 3ª edição ,Editora Artemed.





Publicado em 09 de maio de 2013 por Emanuela Oliveira.


FUNÇÃO ENZIMÁTICA:

Praticamente todas as reações no corpo são mediadas por enzimas,as quais são proteínas catalisadoras que aumentam a velocidade das reações,bem sofreram alterações no processo global. Dentre as muitas reações biológicas que são energeticamente possíveis ,as enzimas seletivamente canalizam reatantes (chamados substratos) para rotas úteis. As enzimas direcionam ,assim,todos os eventos metabólicos.


Propriedades:
As enzimas são catalisadores proteicos que aumentam a velocidade de uma reação química e não são consumidos durante a reação que catalisam.
Nota: Alguns tipos de RNA podem atuar como enzimas,geralmente catalisam a quebra e a síntese de ligações fosfo-diéster. Os RNAs com atividade catalítica são chamados ribozimas e são encontrados com muito menos frequências que as proteínas catalisadoras.


Como funcionam as Enzimas:
O mecanismo da ação enzimática podem ser encarado de duas perspectivas diferentes. A primeira aborda a catálise em termos de alterações de energia que ocorre durante a reação,ou seja,as enzimas fornecem uma rota de reação alternativa ,energeticamente favorável,diferente da reação não-catalisada. A segunda perspectiva descreve como o sítio ativo facilita quimicamente a catálise.







FONTE:

CHAMPE,HARVEY,FERRIER, Bioquímica, 3ª edição ,Editora Artemed.







Publicado em 18 de maio de 2013 por Emanuela Oliveira.


           Função Hormonal – Muitos  hormônios   são,    na    verdade, proteínas especializadas na função de  estimular   ou   inibir  a atividade de determinados órgãos, sendo portando reguladores do metabolismo, ex. o   hormônio   pancreático   insulina  que, lançado no sangue, contribui para a manutenção  da   taxa   de glicemia.

Características químicas:

         Os hormônios são derivados de três classes de substâncias químicas. A maioria é constituída por proteínas ou peptídeos e podem ter grupos de carboidratos associados. Possuem capacidade de formar antígenos. Hormônio de crescimento, tirotrofina, hormônio folículo estimulante, prolactina, insulina, glucagon e gastrina são exemplos desses hormônios. São produzidos normalmente na hipófise, pâncreas, ovários, tireóide, paratireóide, rins, estômago  e duodeno.
Em segundo lugar está o grupo de hormônios produzidos a partir do colesterol e são modificados por uma série de reações até se converterem em esteróides adrenocorticais e gonadais. São secretados pelas glândulas supra-renais, testículos e ovários.
O terceiro e menor grupo é de hormônios derivados dos aminoácidos triptofano e tirosina, que são convertidos emserotonina, melatonina, catecolaminas e hormônios da tireóide.

Função dos hormônios:

        Os hormônios atuam nas células e o efeito é resultado das respostas celulares.
Possuem função reguladora ou homeostática, integram os diversos sistemas do organismo, desenvolvimento, reprodução e crescimento de órgãos do corpo e ajudam outros hormônios em sua funções, além de alterar a permeabilidade celular, eles podem alterar a atividade de enzimas e liberação de outros hormônios.

EXEMPLOS DE HORMÔNIOS:

INSULINA

Produzida pelas células beta das ilhotas de Langerhans, atua no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras.

Efeitos da insulina no metabolismo das proteínas:
aumento no transporte de aminoácidos através da membrana celular
maior disponibilidade de aminoácidos no líquido intracelular
aumento na quantidade de RNA no líquido intracelular
aumento na atividade dos ribossomas no interior das células
aumento na síntese protéica
redução na lise protéica
aumento no crescimento


GLUCAGON

Secretado pelas células alfa das ilhotas de Langerhans, é muito importante principalmente para evitar que ocorra uma hipoglicemia acentuada no organismo de uma pessoa.
Quando a concentração de glicose no sangue atinge valores baixos, as células alfa das ilhotas de Langerhans liberam uma maior quantidade de glucagon.
O glucagon, então, faz com que a glicose sanguínea aumente e retorne aos valores aceitáveis como normal.
Os principais mecanismos através dos quais o glucagon faz aumentar a glicemia são:
aumento na glicogenólise (despolimerização do glicogênio armazenado nos tecidos, liberando glicose para a circulação)
aumento na gliconeogênese, através da qual elementos que não são carboidratos (proteínas e glicerol) transformam-se em glicose.






Fonte:  
LENHINGER- PRINCÍPIOS DA BIOQUÍMICA -5ª edição.
  


    Função de Defesa


  Em nosso sistema imunológico,existem células especializadas na identificação de proteínas presentes nos organismos invasores,que serão consideradas "estranhas". Estas proteínas invasoras denominam-se antígenos e estimulam o organismo a produzir outras proteínas especializadas no combate ás invasoras.Estas proteínas de defesa são denominadas anticorpos e combinam-se quimicamente aos antígenos com o objetivo de neutralizá-los. Deve-se salientar o fato de que existe uma determinada especificidade entre antígenos e anticorpo. Os anticorpos são produzidos em células especializadas do sistema imunológico denominadas plasmócitos.



Os Anticorpos

    Quando uma proteína estranha (antígeno) penetra em um organismo animal, ocorre a produção de uma proteína de defesa chamada anticorpo. Eles são produzidos por células do sistema imunológico (linfócitos).
   Os anticorpos são específicos; determinado anticorpo age somente contra aquele antígeno particular que induziu a sua formação.
    Desde que um certo antígeno tenha penetrado uma primeira vez no organismo, provocando a fabricação de anticorpos, o organismo guarda uma ‘lembrança’ da proteína invasora. Ocorrendo novas invasões, o organismo se defende com os anticorpos formados. Diz-se que o organismo ficou imunizado.
Se a ação do antígeno for muito rápida, perigosa ou letal, a ciência recorre a vacinas e soros.
   As vacinas vão induzir o organismo a produzir anticorpos contra determinado antígeno (imunização ativa) enquanto os soros já contêm o anticorpo específico (imunização passiva).


Fonte:  
LENHINGER- PRINCÍPIOS DA BIOQUÍMICA -5ª edição.



Publicado em 29 de maio de 2013 por Emanuela Oliveira.

FUNÇÃO NUTRITIVA: Fontes de Aminoácidos.

Os aminoácidos se unem para formar uma proteína por meio de ligação peptídica que une o grupo carboxílico de um aminoácido ao grupo amino do outro. Os aminoácidos das proteínas se unem um ao outro em uma sequência, sua estrutura pode ser primária, secundária, terciária e quartenária. Alguns podem ser sintetizados pelo organismo, outros devem ser fornecidos pela nutrição.

Entre os aminoácidos 8 são considerados essenciais (o organismo não é capaz de sintetizar, devendo provir da alimentação), incluem a isoleucina, leucina, lisina, metionina, treonina, fenilalanina, triptofano, valina.


  • Funções da Glutamina: Atua como nutriente e é uma das mais abundantes no tecido muscular que promove o crescimento muscular.


  • Alanina: É um aminoácido não essencial, não tem muita função por não ser muito reativo.


  • Valina: São hidrofóbicos e quase sempre são encontrados no interior das proteínas, estão relegados à função de determinar a estrutura tridimensional das proteínas devido à sua natureza hidrofóbica.


  • Prolina: É um dos mais rígidos aminoácidos entre os demais diferenciando-se deles.


  • Serina: Aminoácido primário e não essencial, faz parte da composição da maioria dos glicolipídios das células animais.


  • Fenilalanina: É muito necessário pois tem partes de todas as proteínas precisas para o nosso corpo. Sem ela o corpo não funciona e essencial para uma boa dieta.


  • Cisteina: As cisteínas têm um papel fundamental na manutenção da estrutura terciária de proteínas.





Fonte:  
LENHINGER- PRINCÍPIOS DA BIOQUÍMICA -5ª edição.




Publicado em 31 de maio de 2013 por Emanuela Oliveira.



FUNÇÃO DE TRANSPORTE: HEMOGLOBINA. 

A hemoglobina é uma proteína presente nos eritrócitos (hemácias), constituindo aproximadamente 35% de seu peso. É um pigmento presente no sangue responsável por transportar o oxigênio, levando-o dos pulmões aos tecidos de todo o corpo.

Além de transportar oxigênio, a hemoglobina também participa do processo de transporte de nutrientes a todas as células do corpo, processo este, no qual o sangue leva os nutrientes e recolhe as substâncias secretadas pelas células, conduzindo-as, posteriormente, para fora do organismo. 

Para se combinarem com o oxigênio, os eritrócitos precisam contê-lo em quantidade suficiente, e, isto, depende dos níveis de ferro presentes no organismo. A deficiência de ferro no organismo leva a um quadro conhecido como anemia. 

A hemoglobina é capaz de transportar oxigênio numa quantidade superior a vinte vezes seu volume. Entretanto, quando se une ao monóxido de carbono, ela perde sua capacidade de combinar-se com o oxigênio, o que implicará na perda de sua função e, conseqüentemente, em possíveis danos ao organismo.

                                              



O tempo médio de vida dos glóbulos vermelhos é de aproximadamente 120 dias, após este período, eles se degeneram no baço ou no sistema circulatório , contudo, o ferro se reintegra nos novos eritrócitos (glóbulos vermelhos) que se formam na medula óssea.


Fonte:  
LENHINGER- PRINCÍPIOS DA BIOQUÍMICA -5ª edição.                      

Um comentário:

  1. Conteúdo bom! Eu adorei. Há apenas alguns erros de Português, mas não é nada que prejudique o entendimento.Parabéns!

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